Sempre que. . .
Without you.
Agora, é definitivo. Estou sem ti e vou continuar sem ti. Depois de tudo, o coração na areia começa a apagar-se e as ondas do mar levam toda a magia dos nossos dias (que estão cada vez mais distantes, mas cada vez menos esquecidos, por mim). Afinal, « Só há uma forma de prender aqueles que amamos: largá-los, deixá-los ir para onde eles quiserem, que se gostam de nós voltam sempre.» Se não voltaste, é porque não gostavas de mim.
Regressar *
«A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!»
Como diz o velho provérbio "O bom filho à casa torna" e é mesmo verdade. Soube tão bem respirar aquele ar, sentir o cheiro das salas, pisar aquele chão; entrar e ver a minha fotografia e sentir-me uma verdadeira dona do quadro de excelência no tempo em que, pelo menos, tudo parecia bem mais fácil que hoje. Tanta falta que aquela casa me faz, que vocês me fazem. Sempre me abraçaram, sempre me acarinharam e eu sempre fiz os possíveis para nunca (e mesmo nunca) vos desiludir. Durante tantos anos foi aquela casa o meu querido lar; foi lá que cresci, que me tornei a mulher que hoje sou; foi lá que aprendi a lutar pelos impossíveis. . . Obrigada! Obrigada por sempre me terem guiado e ensinado o caminho mais correcto. Sem vocês, a minha vida não seria um arco-iris. E sim, ficou prometido (e eu volto a prometer) o meu regresso, numa sexta-feira qualquer, para pagar o dito café!
«Nós nascemos para ter asas meus amigos. Não se esqueçam de escrever por dentro do peito: nós nascemos para ter asas. Por hoje é tudo. Abram as janelas. Podem sair.»
Sem dúvida!!! És mesmo a pessoa mais doce deste Planeta. Não obstante, és também a pessoa mais salgada. Contigo, nunca sei qual a distância entre o doce e o salgado. Nunca saberei onde me colocar, onde te colocar, onde nos colocámos. E jamais saberei se, em algum dos dias que passamos juntos, eu estive mais perto do teu doce ou do teu salgado. Só sei que és doce, muito doce (...) como as cerejas maduras à espera de serem trincadas.